3 passos para organizar a mudança residencial

Já está tudo preparado para você mudar para sua nova casa ou apartamento, os ânimos estão a mil e a data já está marcada: resta, então, se organizar bem para facilitar o processo de mudança. A situação pode facilmente passar de animadora para estressante, por isso a organização é essencial.

Primeiro passo: planejamento

                Cerca de 1 mês antes (ou mais, se quiser realmente fazer com calma), detalhe as ações e datas necessárias, por exemplo, quando contratar a empresa de mudança, quantos itens embalar por dia, quando pedir o cancelamento de serviços no seu endereço atual (internet, telefone, etc), quando atualizar para o novo endereço, onde as crianças e pets vão ficar no processo, entre outras ações. A dica é fazer uma lista super detalhada de cada atitude que precisa ser tomada (sim, vai ficar uma lista enorme, mas vai ajudar muito) e depois distribuir os afazeres por data e por membro da família. Sempre que lembrar de algo, pare o que estiver fazendo e anote para não esquecer. O mesmo vale para um checklist de todos os itens que precisam ser transportados.

                Segundo passo: doação e estoque

                Todas aquelas roupas que não usa há muitos meses ou anos e aqueles objetos que nunca viram a luz do dia só serão um peso a mais na mudança, pois não serão utilizados na casa nova, então, libere-os. A doação vai ajudar você e também alguém que precisa. Já o estoque se trata dos materiais necessários para mudança: vá guardando caixas de papelão, caixas de acrílico, jornais, cartolinas, plástico-bolha, sacos de lixo novos e limpos, tudo o que pode ajudar no transporte.

                Terceiro passo: ação

                Com as tarefas executadas nas datas previstas, itens doados e um estoque de materiais necessários à mudança, a ação restante é embalar todos os itens e transportá-los de fato. Separe as caixas de acordo com os cômodos da casa e detalhe, uma a uma, quais itens estão dentro. Também pode numerar ou escolher uma cor para cada cômodo. Chegando à casa ou apartamento novo, desembale também por cômodo, assim tudo vai ficando um pouco menos bagunçado. Considere um ‘kit sobrevivência’ com os itens que serão utilizados logo nos primeiros dias, como escova de dentes, papel higiênico, pratos, copos, etc.

                Planejar e organizar são ações essenciais para que a mudança residencial traga mais alegrias do que estresse, afinal, depois do árduo trabalho, você estará em seu mais novo lar doce lar e não existe melhor recompensa do que isso.


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Um imóvel alugado pode ser vendido?

Você está seguindo sua vida tranquilamente, em sua casa ou apartamento, pagando seu aluguel, quando recebe uma notificação de que o imóvel está à venda. Se você não estiver bem informado, com certeza surgirá a dúvida: um imóvel alugado pode ser vendido? Sim, é permitido vender um imóvel que está locado, com pessoas morando nele, desde que o proprietário e a imobiliária respeitem rigorosamente todas as regras.

As principais regras que regem esse mundo dos aluguéis estão na Lei do Inquilinato (Lei 8.245/91). O proprietário do imóvel pode vendê-lo a qualquer momento, desde que:

1) Dê preferência de compra ao inquilino: obrigatoriamente, a preferência de compra é do inquilino e, respeitando o artigo 27 da Lei do Inquilinato, o locador deve fazer a comunicação de venda ao locatário com notificação formal, judicial ou extrajudicial, garantindo que o inquilino sabe da venda. No documento deve haver o valor e condições de pagamento descritos (o mesmo valor e condições de pagamento que serão ofertados no mercado). O inquilino tem até 30 dias para responder formalmente se tem interesse na compra ou não.

2) Horários de visita determinados pelo inquilino: se o inquilino não apresentou interesse na compra do imóvel, este irá ao mercado para venda e poderá receber visita de interessados normalmente. Porém, quem determinará os horários de visita será o inquilino, afinal, ele ainda é o morador daquele espaço. O inquilino não pode se recusar a receber as pessoas no imóvel.

3) O inquilino tem 90 dias para desocupar o imóvel: depois da venda comprovada e da notificação formal enviada ao inquilino, informando-o que o imóvel foi vendido, este tem até 90 dias para desocupar o imóvel. Vale reforçar que haverá um documento para isto, ou seja, ligações e mensagens de texto por si só não se configuram como notificação de venda.

4) O imóvel só pode ser vendido após o fim do contrato de locação: em alguns casos, os contratos de aluguel são feitos por um tempo determinado. A venda do imóvel só estará permitida após o fim da vigência do contrato.

De forma geral, essas são as principais regras, mas algumas situações específicas podem surgir. Neste caso, se precisar de algum auxílio, conte com a equipe aqui da Imobiliária Arbix, temos mais de 45 anos de experiência neste mercado. Como costumamos dizer, o que vale mesmo é o bom senso e a empatia, tanto do proprietário quanto do inquilino, assim os acordos serão mais fáceis, menos desgastantes e vão favorecer ambos os lados – sempre dentro da lei, é claro.


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Como a queda da Selic afeta o financiamento imobiliário?

                Quem acompanha minimamente o mercado financeiro conhece a Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), a taxa básica de juros da economia brasileira que influencia todas as outras taxas de juros, como do cartão de crédito, os rendimentos de investimentos de renda fixa, o financiamento imobiliário e os empréstimos pessoais. Periodicamente, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) se reúne para analisar e definir se a taxa Selic vai permanecer a mesma, subir ou cair. No dia 17 de junho de 2020 o Copom, decidiu abaixar a taxa de 3% para 2,25%.

                Certo, mas como a queda da Selic afeta o financiamento imobiliário? Por influenciar toda a economia brasileira, a queda da Selic significa, na maioria das vezes, também a queda de juros cobrados pelos bancos e instituições financeiras, aumentando a facilidade da população de adquirir crédito e consumir mais. Com maior demanda, a indústria pode se ver obrigada a reajustar seus preços, reduzindo-os. Ou seja, menos juros para financiar a casa própria e ofertas mais interessantes de imóveis.

                A Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) apresentou em 2019 uma estimativa de que a cada 1% de redução na taxa de juros, há um aumento de 20% no número de famílias elegíveis ao crédito imobiliário. Se por um lado os financiamentos de renda fixa estão rendendo muito menos (pois rendem de acordo com a Selic), por outro, quem precisa de empréstimo pode ter opções mais acessíveis em momentos de baixa da Selic. Se você já estava se programando para ter seu imóvel, é um ótimo momento para conseguir a casa própria (ou o apartamento, não é mesmo?).

                Existem imóveis de todos os tipos e valores, para todos os gostos e personalidades, o que pode dificultar a escolha. Se precisar de ajuda, converse com a gente, da Imobiliária Arbix. Vamos orientar você pelos melhores caminhos de acordo com seu orçamento e preferências, de forma transparente e imparcial. Muitas pessoas não podem investir em um imóvel no momento, portanto, se sua realidade permite isso, aproveite-a para conseguir ótimos preços. Conte conosco nessa jornada.


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4 dicas para um home office funcional

Seja por necessidade, como autônomo, ou por recomendação da empresa, trabalhar de casa, mais conhecido como home office, tem agradado muitos profissionais que possuem em casa toda a estrutura necessária para trabalhar e mostra-se como uma boa saída para momentos de crise. Acontece que trabalhar no seu espaço, muitas vezes perto da família e dos pets, causa muitas distrações ou dificuldade de manter a disciplina, por isso trouxemos aqui 4 dicas para um home office funcional.

1) Crie uma nova rotina
A rotina de trabalhar em casa é totalmente diferente de trabalhar em uma empresa externa, portanto, exige que se crie uma nova rotina, incluindo horários, prática de exercícios físicos, alimentação, etc. Vá percebendo o que te ajuda a seguir com as tarefas do dia: tomar um banho logo pela manhã? Arrumar rapidamente a casa? Colocar uma roupa diferente do pijama? Observe e entenda seu próprio ritmo e preferências. É interessante também pensar em planejar as refeições para ter uma preocupação a menos.

2) Separe um espaço específico para trabalhar
Muitas pessoas moram em apartamentos ou casas pequenas e não possuem um escritório, um cômodo todo pensado no trabalho, não há problema nisso. Escolher um espaço específico da casa para as atividades profissionais já é o suficiente para separar onde você dorme, onde você se diverte e onde você trabalha. Parece uma dica muito simples, não é mesmo? Mas, de verdade, faz toda diferença. Pode ser um cantinho da sala de jantar, a mesa da cozinha, só evite trabalhar na cama ou no sofá, que além de prejudicarem a postura e o corpo, são excessivamente confortáveis e podem te distrair ainda mais.

3) Liste prioridades e ordem das tarefas
Ler e-mails, depois colocar a roupa pra lavar. Ligar pro cliente e em seguida fazer o almoço. Mesclar tarefas domésticas com tarefas profissionais o tempo todo não é saudável, pois prejudica sua concentração e, com isso, você pode levar mais tempo para entregar um trabalho do que levaria normalmente, comprometendo seu próprio tempo. Liste as tarefas que precisa fazer, qual a prioridade e ordem delas. Ah, lembre-se de fazer sim pequenas pausas para se alongar!

4) Acorde um pouco antes do início do expediente
Se você não é autônomo e trabalha com horário fixo, pode ter caído várias vezes na própria armadilha de acordar às 7h50 para começar o trabalho às 8h, tomando café da manhã junto com seu notebook. É claro que você não precisa acordar tão cedo se não precisa esperar o transporte público ou passar pelo trânsito, mas acordar 1h antes vai fazer diferença no seu dia. Você terá um tempo para você mesmo antes de começar a trabalhar e estará alerta logo no início do trabalho. Não é questão apenas de produtividade para a empresa, mas estar inteiramente no trabalho dentro do horário de expediente evitará que você faça horas extras para finalizar algo que não conseguiu.

Essas são apenas algumas dicas para ter um home office funcional, adapte ao seu dia a dia as que fizerem sentido para sua realidade. Mais importante do que seguir listas de dicas é se organizar, observar o que faz no dia, o que te distrai e o que sente com cada tarefa. Sabendo um pouco mais sobre você e sobre como gosta de trabalhar, é possível fazer ajustes até mesmo em trabalhos com horários fixos. Bom home office!


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O pagamento de aluguel em tempos de coronavírus

A pandemia do novo coronavírus trouxe consequências mundiais em todas as áreas da vida. Além da saúde e do abastecimento de alimentos, outra grande preocupação das famílias é na parte financeira. Em meio à crise, muitos trabalhadores formais e informais perderam seus empregos ou tiveram sua jornada de trabalho e salário reduzidos, bem como os micro e pequenos negócios que precisaram fechar devido ao isolamento social ou tiveram queda na circulação de pessoas e no faturamento. Frente a essa situação, muitos inquilinos, residenciais e comerciais, estão procurando negociar o valor do aluguel. Como fica o pagamento de aluguel em tempos de coronavírus? Qual a melhor forma de prosseguir?

A primeira recomendação é agir com honestidade e bom senso, solicitando o reajuste no aluguel apenas se realmente necessário, afinal, em grande parte das vezes o aluguel também é renda mensal exclusiva do proprietário. Se a necessidade existe mesmo, a negociação deve acontecer de forma extrajudicial, com acordo entre proprietário e inquilino que favoreça ao máximo os dois lados. Levar o caso ao âmbito Jurídico deve acontecer apenas em último caso, quando não houver outra saída.

O proprietário ou imobiliária pode solicitar documentos que comprovem a redução de salário, desemprego ou queda de faturamento do inquilino. Existem diversas possibilidades de ajuste, como o parcelamento do valor devido ou o pagamento futuro. Para ser justo com ambas as partes, pode-se reduzir o aluguel de acordo com a redução dos ganhos do inquilino, por exemplo: se houve redução de 20% no salário, reduzir 20% do valor do aluguel. Porém, isto, é claro, sempre depende da abertura e também possibilidade financeira do proprietário. Em todas as negociações, nós da Imobiliária Arbix atuamos como intermediário neutro e imparcial, buscando a melhor relação entre as duas partes. Nossas negociações são conferidas pelos clientes em tempo real sempre que possível. Neste momento, como está surgindo uma quantidade de solicitações muito maior do que tínhamos antes da pandemia, pedimos compreensão de que é apenas uma fase e garantimos que todos serão atendidos.

Na parte jurídica brasileira, algumas sugestões estão sob aprovação para ajudar os inquilinos. O Projeto de Lei 1.179/2020 sugere a proibição de despejo do inquilino mesmo se não houver pagamento do aluguel, saída de algum fiador e demais casos dispostos no PL. A medida com validade de 30 de outubro de 2020 já tem aprovação do Senado, mas aguarda sanção da Presidência da República (esta era a situação até a data de publicação deste artigo), portanto, ainda não pode ser aplicada. Só será aplicada quando se tornar Lei.

A solidariedade tem se mostrado maior neste período de pandemia e esperamos que ela permaneça, tanto por parte do proprietário, enxergando as dificuldades do inquilino, quanto por parte do inquilino, sendo honesto e sugerindo negociações apenas se realmente necessário. Com diálogo e empatia, teremos situações melhores não apenas no mercado financeiro, mas na sociedade como um todo.


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