Manutenção periódica de calhas e telhados

As calhas e os telhados protegem os imóveis e seus moradores, e para que cumpram suas funções é necessário uma manutenção constante.

É comum que folhas e dejetos sejam acumulados em calhas, dificultando o escoamento da água que, uma vez acumulada, pode gerar infiltração, rachaduras e corrosões no imóvel. A limpeza preventiva das calhas evita problemas e pode ser uma opção sustentável para reaproveitar a água da chuva para atividades cotidianas. A recomendação para a manutenção é a cada 3 meses em cidades chuvosas.

Os telhados exigem uma manutenção um pouco maior, pois protegem a estrutura do imóvel e estão expostos a variações de temperatura, sol, chuva e ventos. Situação assim pode fragilizar as telhas e rachá-las ou movê-las, gerando infiltrações, goteiras, vazamento, apodrecimento da estrutura e até desnivelamento. Isso tudo prejudica a segurança dos moradores do imóvel, sendo assim, a manutenção é tão importante, recomendada 1 vez ao ano.

Outras ideias interessantes, mas que não excluem a necessidade de manutenção, são a impermeabilização e/ou pintura das telhas, o que valoriza a edificação e aumenta a vida útil do telhado.

Percebe-se que a população em geral possui muitas dúvidas sobre a real importância da manutenção de calhas e telhados e de quem responde por isso no caso dos imóveis alugados.

A manutenção periódica é feita pelo inquilino, e em caso de comprometimento da parte estrutural do imóvel, quem responde é o proprietário.

A manutenção não deve ser vista como um gasto, mas sim como investimento, evitando muitos problemas e dores de cabeça no futuro.

Portanto, a manutenção de telhados e calhas é de grande necessidade para evitar desde pequenas goteiras até problemas na estrutura do imóvel.

Cobrança de água em condomínio: coletiva ou individual?

Morar em condomínio tem inúmeros benefícios, como maior segurança, utilização de espaços de lazer e imóveis mais acessíveis para a compra. Porém, costuma surgir a dúvida: como é feita a cobrança de água? É correto cobrar o mesmo valor de todos?

Existem duas formas de cobrança de água em condomínio: cobrança individual ou coletiva. A cobrança individual é feita por apartamento, ou seja, cada unidade paga apenas o que utilizou, logo, é uma cobrança mais justa. A cobrança coletiva soma tudo o que foi gasto e divide igualmente entre os condôminos, independentemente de quanto foi gasto naquele apartamento.

Em 2016, foi sancionada a Lei nº 13.312, obrigando os novos condomínios, a partir deste ano, 2021, a serem entregues prontos para medição individual da água. Essa informação antecipada é importante para a construtora, pois uma empresa terceirizada geralmente é contratada para fazer a leitura e cobrança individual, já que o condomínio paga o valor total devido à concessionária de água. Portanto, condomínios que foram entregues antes de 2021 podem até ter a cobrança coletiva, mas os novos, não.

Condomínios antigos também podem optar por tornar a cobrança individual, mas, neste caso, o síndico precisa solicitar orçamento a empresas que façam esse serviço, depois realizar assembleia com os condôminos e ter aprovação em ata de 2/3 destes para então fazer a mudança. Além de cobrar cada condômino apenas pelo que este utilizou, a medição individualizada traz outros benefícios, como a economia geral de água, a facilidade na detecção de vazamentos e a valorização do imóvel.

Vazamento de água em condomínio: de quem é a responsabilidade?

O vazamento em condomínio é um fantasma que assusta qualquer um: moradores, síndicos, zeladores e construtoras. Geralmente, os condôminos não sabem quem deve ser responsável pelo ocorrido e, por isso, costumam logo procurar pelos síndicos para que estes resolvam o problema. Porém, nem sempre a responsabilidade é do condomínio.

No condomínio, a rede de água é dividida em horizontal e vertical. Se o problema surgir dos canos horizontais, chamados de ramais, a responsabilidade de resolução é do morador. Caso o problema seja originário dos canos verticais, chamados de colunas, a responsabilidade é do condomínio, que tem também a obrigação de realizar a manutenção preventiva e troca de colunas periódica para não prejudicar a qualidade da água.

Os vazamentos de água mais comuns são o vazamento ramal no banheiro e a infiltração, situações em que o condomínio não tem obrigação alguma de resolver o problema. Caso o vazamento do apartamento de um condômino passe para os vizinhos das unidades abaixo, o síndico pode mediar a situação para garantir o bem comum, um compromisso do condomínio, mas não será o responsável pelo conserto.

O que fazer se houver um vazamento?

Primeiramente, observar de qual unidade vem o vazamento. Depois, solicitar um engenheiro ou encanador para analisar a situação e dizer se o vazamento vem dos ramais ou das colunas. Após essa avaliação, será possível definir o responsável pelo conserto.

E se o problema for na coluna do edifício?

Neste caso, o condomínio precisa solucionar o vazamento e devolver o apartamento ao proprietário da forma como o encontrou, com os materiais originais. Caso os materiais originais não estejam mais disponíveis no mercado, por exemplo, o condomínio deve negociar isso direto com o proprietário.

O proprietário ou morador da unidade que será consertada é obrigado a permitir a entrada da empresa contratada pelo condomínio para realizar o reparo, e a recusa pode resultar em medida judicial obrigando-o a permitir.

De toda forma, como sempre dizemos por aqui, a melhor saída é sempre a do diálogo e do bom senso. O responsável pelo conserto do vazamento deverá assumir a responsabilidade e resolver o problema o mais rápido possível para não prejudicar os moradores e a estrutura do edifício.

Conheça as regras para reformas em apartamento

Para quem é proprietário de um imóvel, a reforma sempre surge, tanto por necessidade quanto vontade de fazer alguma mudança. Quando esse imóvel é um apartamento, ou seja, fica no mesmo espaço onde outras pessoas moram, é preciso seguir algumas regras.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criou a NBR 16.280:2015 (Norma de Reformas) estabelecendo regras que o condômino precisa seguir para reformar seu apartamento, a fim de manter a segurança dos moradores e a durabilidade da edificação. Primeiramente, é preciso que o morador comunique o síndico e apresente um plano de restauração junto à uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) assinados por engenheiro ou arquiteto que acompanhará a obra. Esse primeiro passo é obrigatório e por mais que não tenha o formato de lei, o síndico pode denunciar a obra à prefeitura ou adotar medidas judiciais, solicitando a paralisação do reparo, caso não tenha autorizado formalmente a obra ou ela esteja irregular. A fiscalização pode ser feita pelo poder público, pelo gestor condominial, pelos condôminos e pela vizinhança.

O síndico também possui alguns deveres quando o assunto é obra, como: 

  • Solicitar a atualização do manual de operação, uso e manutenção da edificação;
  • Receber os documentos ou propostas da obra com profissional habilitado; 
  • Autorizar a entrada de materiais e pessoas contratadas para o plano;
  • Comunicar os condôminos sobre a aprovação da obra;
  • Durante a reforma, agir se perceber condição de risco para pessoas ou para a edificação;
  • Após a manutenção, receber o termo de encerramento das obras.

As obrigações integrais estão na Norma de Reformas, que pode ser adquirida no site da ABNT.

Vale ressaltar que o síndico pode contratar profissional técnico para analisar a obra realizada, se ele tiver dúvidas, e o valor dessa contratação pode ser pago pelo morador que fará a reforma ou pelo condomínio, à combinar.

Agora, o que fazer quanto ao barulho de reforma em apartamento? Cada condomínio tem definido o seu horário de silêncio, geralmente das 22h às 7h, e terá também um horário combinado para realizar reformas, geralmente das 8h às 17h. Alguns edifícios não permitem obras aos sábados, outros permitem das 8h às 12h, por exemplo. Qualquer um desses horários pode mudar, pois o que valerá é o Regulamento Interno de cada condomínio – não há norma ou legislação que defina isso.

Ao ler a matéria, pode até parecer complexo realizar obras em apartamento, devido a alguns nomes diferentes e siglas, mas não é difícil: basta contratar um bom profissional de engenharia ou arquitetura e ele providenciará os documentos necessários para você apresentar ao síndico. Respeite as regras e faça sua reforma pensando na melhoria do seu bem-estar, ou do seu inquilino, e de todas as outras pessoas que moram ali.

Manutenção periódica de calhas e telhados: qual a importância e quem responde por isso?

O início do ano traz consigo os meses mais chuvosos no sudeste, especialmente no interior de São Paulo. O grande volume de chuvas de 2020 está resultando em alguns benefícios na agricultura, e muitos malefícios na cidade, como os alagamentos. Apesar de pouco falado, outro grande problema que a chuva pode causar são os danos na estrutura dos imóveis, e nesse assunto entra a importância da manutenção de calhas e telhados.

As calhas e os telhados protegem a casa e os moradores, mas suas funções só são cumpridas se a manutenção estiver em dia. É comum que folhas e dejetos sejam acumulados nas calhas, dificultando o escoamento da água que, uma vez acumulada, pode gerar infiltração, rachaduras e corrosões no imóvel. A limpeza preventiva das calhas evita problemas e pode ser uma opção sustentável para reaproveitar a água da chuva em atividades do dia a dia (nunca para consumo humano, pois não é água potável), e é recomendada a cada 3 meses em cidades chuvosas.

Os telhados exigem uma manutenção um pouco maior, pois protegem a estrutura do imóvel e estão expostos a variações de temperatura, sol, chuva e ventos, situação que pode fragilizar as telhas e rachá-las ou movê-las, gerando infiltrações, goteiras, vazamento, apodrecimento da estrutura e até desnivelamento. Isso tudo prejudica a segurança dos moradores da casa, e por isso a manutenção é tão importante, recomendada 1 vez ao ano. Outras ideias interessantes, mas que não excluem a necessidade de manutenção, são a impermeabilização e/ou pintura das telhas, que valoriza a edificação e aumenta a vida útil do telhado.

Percebe-se que a população em geral possui muitas dúvidas sobre a real importância da manutenção de calhas e telhados e de quem responde por isso no caso dos imóveis alugados. Quem responde pela manutenção periódica é o inquilino, e em caso de comprometimento da parte estrutural do imóvel, quem responde é o proprietário. A manutenção não deve ser vista como um gasto, mas sim como investimento, pois se o inquilino realizar a manutenção periodicamente evitará muitos problemas e dores de cabeça no futuro, que trariam preocupação incômodo.

Portanto, a importância da manutenção de calhas e telhados é muito grande e necessária para evitar desde pequenas goteiras até problemas na estrutura do imóvel, o que colocaria em risco a vida dos moradores e geraria um gasto que poderia ser evitado com a manutenção preventiva. Os moradores de casas alugadas devem fazer a sua parte, contratando boas empresas e profissionais para garantir um imóvel bem conservado e seguro. O serviço de manutenção preventiva de calhas e telhados é oferecido pela Imobiliária Arbix, que está sempre disponível para auxiliar em qualquer situação.


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