5 plantas frutíferas para cultivar em vasos

O cheiro e a cor que as plantas frutíferas levam aos ambientes são incríveis, além do prazer de saborear uma fruta direto do pé. Essa sensação, presente na lembrança da infância de muita gente, pode ser trazida à vida adulta sem complicações, mesmo em locais pequenos. Em um país com grande biodiversidade como o Brasil, existem inúmeras possibilidades de plantas frutíferas para cultivar em vasos, caso você more em uma casa pequena ou em apartamento.

Cada planta terá uma necessidade quanto à luminosidade, rega e fertilizantes, mas, de forma geral, todas elas gostam de bastante sol e umidade. Devem ser plantadas em vasos a partir de 20 litros, com, no mínimo, 40 centímetros de diâmetro. Confira 5 plantas frutíferas para cultivar em vasos.

Morango

Esse é um clássico, pois naturalmente possui pequeno porte. Escolha um fornecedor confiável de mudas de morango para ter certeza de que ela não virá com pragas, o que prejudicaria todo seu desenvolvimento. Pode ser plantado em vasos, garrafas pet, canos de PVC ou em canteiros. Caso vá plantar várias mudas, deixe um espaçamento de 30cm entre elas.

Pitanga

A pitangueira também é de pequeno porte e seu fruto azedinho, levemente adocicado, é difícil de ser encontrado em supermercados e feiras. Então, por que não tê-lo em casa? Essa planta gosta de clima mais úmido e quente, pode atingir os dois metros de altura, mas, se plantada em vaso menor, ficará mais baixa.

Limão siciliano

Precisa de um suco refrescante, um drink saboroso, um tempero de alimentos ou molho para salada? É só ir até sua varanda e colher um limão siciliano! O limoeiro de limão siciliano cresce até um metro e meio e gosta de bastante sol. Imagine o perfume do seu apartamento ou casa com um desses por aí.

Jabuticaba

As jabuticabas docinhas que nascem nos troncos são deliciosas, mas, além disso, a jabuticabeira produz lindas flores brancas. A planta pode ficar muito alta, porém, basta cultivá-la em um vaso de 50 centímetros de diâmetro, no mínimo, para limitar o crescimento dela. Aproveite os frutos suculentos!

Maçã

Presente nas tortas, geleias, sucos, compotas e muitas vezes até na maionese de fim de ano, a maçã é saborosa e cheia de vitaminas, assim como todas as outras frutas. A macieira pode ser plantada a partir de mudas ou das sementes da própria maçã, gosta de luz solar indireta e de clima temperado ou subtropical.

Qual dessas plantas frutíferas será a sua escolha para cultivar em vasos na sua casa ou apartamento? Além da facilidade de acesso à fruta que você plantar, existe o benefício de ser um alimento orgânico, ou seja, mais saudável. Cultivar plantas é uma maneira de deixar o estresse do dia a dia de lado, e vê-las florescer traz um sentimento muito bom de ser capaz. Admire o ciclo da natureza dentro do seu lar.

Regras para utilização da piscina em condomínio

Verão, a estação que é a cara do Brasil e que implora por ela: a piscina. Nessa época do ano, aumenta a procura por formas de se refrescar desse calor que talvez comece a melhorar a partir de 20 de março, quando começa o outono – apesar de, em muitas regiões do país, o fim do verão não significar temperatura mais baixa.

Quem mora em condomínio com piscina é beneficiado, pois pode aproveitar o lazer dentro da área do prédio. Apesar da existência do coronavírus, os edifícios seguem a fase de suas respectivas cidades para definir normas para uso mais seguro das áreas compartilhadas, como a reserva de horário. Para além dessas normas, que variam bastante e não são o nosso foco neste artigo, é importante que os condôminos (ou futuros moradores) conheçam as regras para utilização da piscina em condomínio, a fim de criar um ambiente de convívio mais agradável, onde todos possam usufruir da água fresca em pleno verão.

Legislação

Existem algumas publicações que definem certas regras a nível federal e estadual para os condomínios. O Código Civil, no Artigo 1.348, registra que a conservação das áreas comuns são obrigação do síndico, o que inclui a piscina. Logo, você já sabe a quem cobrar caso algo esteja pendente quanto à conservação. Já o Código Penal, no Artigo 129, mostra as penalidades para prejuízos à integridade física ou saúde de alguma pessoa e reforça que o síndico é responsável pelo condomínio. No âmbito estadual, o Decreto Estado de São Paulo – 13.166 tem nos artigos 51 e 52 que os moradores do edifício devem apresentar exame médico a cada 6 meses para serem autorizados a utilizar a piscina.

Há, ainda, o Projeto de Lei 1.162/07 que posteriormente se transformará em Lei, pois já foi aprovado pelo Plenário do Senado e está em fase de revisão nas comissões. Esse Projeto de Lei inclui regras sobre utilização de piscinas coletivas e privadas a nível nacional, por exemplo:

  • Aplicação de piso antiderrapante na área próxima à piscina;
  • Uso de tampas anti aprisionamento;
  • Instalação de botão para parada de emergência dos sistemas da piscina;
  • Exibição clara de informações de segurança, como a profundidade da água.

Como já dissemos, o Projeto ainda não se transformou em Lei (até a data de publicação deste artigo), portanto as obrigações acima ainda não estão em vigor.

Cada condomínio define suas próprias normas sobre utilização da piscina no Regimento Interno, e algumas das mais frequentes são:

  • Consumo de alimento e bebida proibido no local ou, pelo menos, dentro da piscina;
  • Objeto de vidro ou objeto cortante proibido na área da piscina;
  • Pessoas sob efeito de drogas, inclusive álcool, são proibidas de frequentar a área da piscina;
  • Crianças precisam obrigatoriamente do acompanhamento de um responsável maior de idade.

Muitas outras regras podem estar no regimento, mas só não podem se sobrepor a normas nacionais, estaduais e municipais. Além de deixar os moradores inteiramente informados sobre essas regras, é importante que o condomínio deixe uma sinalização visível também na área da piscina. Os condôminos precisam colaborar com a limpeza e conservação do local, recolhendo seus itens e não perturbando outros moradores com som alto, porém, essas são normas que podem ou não estar no regimento de cada edifício. O site SindicoNet, referência na área, tem algumas sugestões de regulamento.

5 principais tipos de tinta para parede

A etapa de pintura das paredes da casa ou apartamento é uma das mais agradáveis e divertidas de todo o processo de construção ou reforma. Além de escolher as melhores cores para cada ambiente, de acordo com os objetivos visuais ou o projeto de arquitetura, saber qual tipo de tinta aplicar em cada situação é extremamente importante. Isso vai garantir o resultado esperado e a durabilidade da pintura.

Se você vai se aventurar a pintar sozinho as paredes, precisa ter ainda mais atenção a isso, mas mesmo se for contratar um profissional da área, informação nunca é demais. Vale a pena saber! Por isso, trouxemos os 5 principais tipos de tinta para parede e suas aplicações.

Tinta látex ou PVA

A tinta látex ou PVA não possui cheiro forte, tem secagem rápida, fácil aplicação e é solúvel em água. É a tinta mais comum, pois é versátil e pode ser aplicada em quase todas as superfícies. Com ela, será possível disfarçar imperfeições da parede e contar com uma cor estável, que não amarela ou desbota. Por ser menos impermeável que a tinta acrílica (a próxima desta lista), deve ser aplicada em superfícies de alvenaria, gesso ou drywall, em ambientes internos secos, como quarto e sala. 

Tinta acrílica

Vários tipos de acabamento podem ser atingidos com a tinta acrílica, que é solúvel em água, impermeável, tem secagem rápida e boa cobertura – o que exige menos demãos para chegar à cor desejada. Se está procurando uma tinta que tenha limpeza muito fácil depois de seca, é esta! Por todas essas características, é recomendada para ambientes expostos à umidade, variações de temperatura e gordura, como cozinha, banheiro, lavanderia, varanda e área externa. Sua resistência ao mofo também ajuda a proteger as paredes desses espaços molhados.

Tinta à base de óleo

Alvenaria, madeira e ferro podem receber essa tinta, que é impermeabilizante, durável e oferece alta qualidade de acabamento. Vale ressaltar que a tinta a óleo tem cheiro forte e não pode ser lavada com água, portanto será necessário utilizar solventes para lavar pincéis, rolos e outros materiais que tiveram contato com a tinta. Seu tempo de secagem maior possibilita mais tempo para realizar correções necessárias. A indicação é aplicá-la em cômodos como cozinha ou banheiro.

Esmalte sintético

O esmalte sintético cria uma camada protetora na superfície, tornando-a mais resistente, e pode ser aplicado em alvenaria, madeira, ferro, metal e vime. Apesar do cheiro forte, é uma opção para substituir a tinta à base de óleo, pois tem boa capacidade de nivelamento da superfície e acabamento suave. Na aplicação, tome cuidado com a formação de bolhas, o que poderia fazer a pintura descascar futuramente. É uma boa tinta para lugares de constante desgaste, como escada e rodapés, ou áreas externas.

Tinta epóxi

A utilização dessa tinta ganhou muitos vídeos no YouTube ultimamente, pois pode ser utilizada para pintar pisos e azulejos, inclusive os de banheiro, afinal é impermeável, durável, fácil de limpar, resistente à umidade e oferece acabamento fosco ou brilhante. Sua diluição deve ser feita em solvente. Cuidado para não confundir tinta epóxi com revestimento epóxi, pois apesar de terem como base a resina epóxi, há diferenças na composição e aplicação. Use a tinta epóxi na cozinha, banheiro ou área externa.

Agora que você conheceu alguns dos principais tipos de tinta para parede e suas aplicações, pode analisar as necessidades da sua construção ou reforma, pesquisar pelas tintas e cores e decidir qual comprar. Quando for escolher a tinta, tenha em mãos a área que será pintada, pois na própria embalagem do produto está descrito quantos metros quadrados ele cobre. Dessa forma, será possível saber quantas latas de cada tinta você precisará e o resultado da sua pintura será incrível.

Entenda o que é o inventário de imóvel

Um ente querido infelizmente faleceu. E agora, como será feita a divisão de bens? Com quem fica a herança?

Antes de responder a essa pergunta, é necessário levantar todos os bens, direitos e deveres deixados pelo falecido, bem como a avaliação dos mesmos, para depois serem partilhados entre os sucessores. Esse é o processo de inventário: a soma e análise de todo o patrimônio de quem faleceu. É através do processo de inventário que se regulariza e formaliza a transmissão dos bens – neste caso, estamos falando dos imóveis.

Apesar da dolorosa perda, é ainda durante o período de luto que a família deve iniciar o processo de inventário para corresponder ao prazo descrito em lei e evitar possíveis multas ou sanções. O inventário pode ser feito de maneira judicial ou extrajudicial, seguindo alguns critérios, e com acompanhamento de um advogado – dê preferência a alguém especializado em Direito de Família e Sucessões. Tente fazer com que o processo todo seja amigável, começando pela reunião dos herdeiros para escolha de um único advogado que represente o interesse comum.

Judicial x Extrajudicial

A maneira judicial ainda é a forma mais comum e costuma demorar mais tempo, pois precisa do acompanhamento de um juiz. Ocorre quando um dos herdeiros é menor de idade ou se enquadra na definição de incapaz da legislação brasileira; quando os herdeiros não chegam a um acordo sobre a divisão dos bens; ou quando há um testamento deixado pelo falecido. Qualquer interessado pode solicitar esse tipo de processo, inclusive o Ministério Público, a Fazenda Pública, o Juízo ou os credores.

Já a forma extrajudicial tende a ser mais rápida, levando, em média, 45 dias para finalização, e é feita através de registro em cartório. É tão seguro e válido quanto o judicial, mas para acontecer, é necessário que todos os herdeiros sejam maiores de idade e se enquadrem na definição de capazes da legislação brasileira, estejam de acordo com a divisão de bens e que não exista um testamento.

Em ambos os casos há o pagamento do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), cobrado sobre heranças, acrescentando ainda o pagamento do valor do processo, no caso de inventário judicial, ou do serviço do cartório, quando for extrajudicial. O percentual de imposto sobre os bens varia de um estado para o outro.

Certifique-se de que o processo realmente foi finalizado para não deixar nenhuma pendência para trás, o que poderia gerar ainda mais despesas à sua família. A formalização do que foi dividido precisa ser feita através de registro na matrícula do imóvel do que ficou acordado no inventário, além de passar o imóvel para o nome do novo proprietário.

Pesquise bem o seu advogado, veja se ele possui experiência na área, de quais processos já participou e qual sua situação frente à Ordem dos Advogados (OAB). Um bom advogado vai facilitar toda essa burocracia que inevitavelmente se une ao sentimento de perda do familiar.

Materiais ecológicos para construção da sua casa

Ao longo dos anos, muitas tecnologias e materiais foram criados para facilitar o cotidiano do ser humano, priorizando sua alimentação, trabalho e proteção. Há algum tempo, porém, a sociedade vem discutindo sobre nossos impactos na natureza, afinal, tudo o que ‘jogamos fora’ é descartado em algum lugar. A forma como os itens são produzidos e descartados está prejudicando o meio ambiente e a saúde de outras pessoas.

Quando pensamos em materiais ecológicos, comumente vem à lembrança itens biodegradáveis para o dia a dia, mas também é possível aplicar essa intenção na construção de nossas casas. O objetivo dos materiais ecológicos para construção da casa ou edifício é minimizar os impactos ambientais causados por uma construção. Separamos alguns materiais ecológicos que podem ser usados na sua reforma ou construção, para isso, o melhor é procurar por profissionais que já trabalhem com esses itens e tenham experiência na área.

Concreto reciclado

A extração de recursos naturais para cada componente do concreto (cimento, água, areia e pedras) é o principal problema, portanto a ideia do concreto reciclado é utilizar resíduos da obra (como tijolos e telhas) para substituir totalmente ou parcialmente os itens de fonte natural. Essa atitude ainda reutiliza materiais que seriam descartados.

Tijolos ecológicos

No processo de fabricação dos tijolos tradicionais, há a utilização de forno para queima dos tijolos, com emissão de agentes poluentes. O tijolo ecológico é produzido a partir de misturas ou de areia, água e cimento, e enformado em prensa hidráulica. A prensa deixa furos nos tijolos que são encaixados, economizando na argamassa. É também resistente, bom isolante térmico e acústico.

Bambu

Resistente, disponível em grandes quantidades e sustentável: o bambu pode ser usado não apenas na fabricação de pisos e portas, mas também para substituir o concreto armado. O bambu precisa passar por tratamento químico antes de ser utilizado na construção.

Tinta ecológica

A tinta ecológica é facilmente encontrada até por quem não é da área de arquitetura ou construção civil. Sua formulação contém matérias-primas naturais, como óleos e corantes, ou seja, sem insumos derivados de petróleo.

Container

O container em si não é necessariamente ecológico, mas reutilizar um container vindo do transporte de cargas, sim. Já existem muitos especialistas na construção de casas em container para te orientar.

Blocos de adobe

Água, terra e fibras naturais colocadas em um molde e secadas ao ar livre formam os blocos de adobe, que podem substituir tijolos – veja com um profissional da engenharia ou arquitetura onde exatamente podem ser aplicados no seu projeto. São ecológicos por causa das matérias-primas naturais e do processo de fabricação sem queima em forno e emissão de poluentes. Há registros do uso do adobe em edificações com mais de 5 mil anos!

Telhado verde

Sim, planta no telhado! Trata-se da aplicação de uma camada vegetal no telhado, mas precisa ser feito com técnica e conhecimento para evitar vazamentos e outros problemas. A vegetação é aplicada sobre uma manta de PVC. O telhado verde tem ótimo isolamento acústico e térmico, muitas vezes eliminando a necessidade de ar condicionado, ou seja, gera menos utilização de energia.

E aí, o artigo já foi suficiente para você se inspirar em construir sua casa, escritório ou espaço de lazer de forma mais ecológica? Muitas vezes não será possível aplicar todos esses materiais juntos, por questões logísticas ou financeiras, mas o importante é tentar reduzir os impactos ambientais como for possível.