Imagine estar presente em uma das construções mais icônicas da cidade de São Paulo, onde você não encontra acabamentos luxuosos, mas superfícies ásperas, simplicidade, leveza e suspensão, criando uma conexão entre o homem e a cidade, e a cidade e a arte. Este é o MASP – Museu de Arte de São Paulo.
O MASP foi o palco do SOMA, um evento que combinou força, sororidade, empoderamento e protagonismo de grandes mulheres. Este evento teve como objetivo a construção de um ambiente mais justo e igualitário, com debates que abordaram diversas perspectivas femininas.
Realizado em dois dias (14 e 15 de agosto de 2024), o SOMA foi criado pelo Instituto de Mulheres do Imobiliário para ampliar a visibilidade e o impacto das mulheres no mercado imobiliário.
O evento contou com paineis que exploraram a presença das mulheres nas cidades e como desenvolver e (re)construir novos espaços urbanos.
Os participantes puderam vivenciar o projeto de Lina Bo Bardi, que idealizou o MASP como um espaço para a população e para a cidade. Joice Berth, por sua vez, trouxe o painel “Se a Cidade Fosse Nossa?!”, ampliando o olhar sobre a cidade e o direito à cidade.
Além disso, houve discussões sobre Green Building, destacando a responsabilidade das construtoras, incorporadoras e imobiliárias em criar projetos mais inteligentes, com qualidade na concepção e no ciclo de vida.
Assuntos como Retrofit, a ressignificação de produtos e a importância de transformar cidades em ambientes inteligentes, além do impacto no desenvolvimento humano, foram destaques nesta edição.
O evento também abordou temas como solidão feminina, maternidade e a gestão e liderança de mulheres.
Milena Arbix compartilhou sua experiência ao gerenciar uma imobiliária com 50 anos de mercado, discutindo como manteve a história construída por seu pai e ampliou a essência feminina entre seus colaboradores.
Tudo isso nos leva a refletir sobre a importância de estar presente e de ocupar as cidades em que vivemos, e como os ambientes em que estamos inseridos têm o poder de transformar o todo, ampliando a diversidade, o olhar para o outro e tornando cada espaço mais justo e igualitário